Sobre o fim do hiato no aquecimento global
31/01/15 02:00O CHAMADO “HIATO” do aquecimento global –a crença de que, desde 1998, o agravamento do efeito estufa parou impulsionar o aumento de temperatura média do planeta– caiu por terra neste mês. Fica difícil defendê-lo após o anúncio de que 2014 foi ano mais quente já registrado. Mas, por um exercício de pensamento, suponhamos que isso não tenha ocorrido. Como saber se os cientista não estavam mesmo errados?
A maioria dos modelos matemáticos de clima –essencialmente, simulações de computador– falhou em antecipar o chamado “hiato” de 15 anos do aquecimento global.
De 1998 a 2013, as temperaturas médias da Terra ficaram relativamente estáveis, o que levou a um questionamento sobre se a ciência não estava exagerando sua estimativa sobre o efeito que o aumento na concentração do CO2 causaria ao planeta.
Mesmo com a mudança climática não tendo cessado, isso não seria sinal de que o aquecimento previsto está superestimado? Segundo um novo estudo: não.
A resposta foi dada agora por uma dupla de cientistas que analisou outros 114 períodos de 15 anos distribuídos desde 1900 –que incluíam outros platôs, em momentos passados– e os comparou à forma com que esses mesmos hiatos se distribuíam em simulações geradas pelos modelos.
Jochem Marotzke, do Instituto Max Planck para Meteorologia, da Alemanha, e Piers Forster, da Universidade de Leeds, na Inglaterra, descobriram que as simulações não estavam enviesadas, gerando um aquecimento global maior do que o observado. O único problema afirmam, é que os hiatos gerados pelos modelos tinham uma distribuição mais aleatória. Eles não estavam alinhados no tempo com os intervalos de aumento de temperatura observados na vida real.
Ao usar a mesma técnica para analisar diferentes recortes maiores, de 62 anos, o problema desaparecia. Intervalos de tempo desse tamanho, dizem os cientistas absorviam ciclos de variação mais caótica do clima, influenciados por eventos difíceis de prever, como variações em erupções vulcânicas, que resfriam a Terra.
Vale lembrar também que, quando se fala em hiato, o que está em jogo é apenas a temperatura média da superfície da Terra. Os oceanos também absorvem calor e o transmitem a águas profundas, que só agora têm sido alvo de medidas mais abrangentes de temperatura.
O trabalho de Marotzke e Forster está descrito hoje em um estudo assinado pela dupla na revista “Nature”. A alegação de que os modelos climáticos estão “sistematicamente superestimando” a gravidade do efeito estufa ampliado, escrevem, “parece estar infundada”.
Não são só gases do “efeito estufa”, mas também a liberação desenfreada de energia térmica na atmosfera, para gerar energia elétrica, a combustão dos combustíveis fósseis (quantos “zilhões” de BTUs são liberados pelos radiadores dos automóveis, por dia? Milhares de aviões cruzando a quase estratosfera?
Olá Gilberto,
A contribuição térmica direta é muito, muito pequena – desprezível em relação à do Sol. O que faz diferença mesmo é mudar a composição da atmosfera, e assim, a capacidade térmica dela.
Em números, o consumo total de energia é da ordem de 500 exajoules por ano, enquanto o sol fornece quase 4 milhões de exajoules por ano.
Como você escreve uma materia falando que 2014 foi o ano mais quente da história. Não se esqueça que o Planeta tem aproximadamente 4,6 bilhões de anos. Você não condições técnicas nenhuma de escrever isso que você escreveu. Não existe prova concreta de que exista aquecimento global, pois se comparado a outros períodos geológicos a temperatura atual pode ser maior ou menor, sendo assim, não há como afirmar porque essa variação de temperatura ocorre na Terra. O que existe são apenas suposições. Então em vez de escrever lorota, estude primeiro e pequise a fundo, antes de afirmar qualquer coisa sem fundamento técnico.
Lucas, eu não disse que foi o ano mais quente da história. Foi o ano mais quente “já registrado”, porque antes do século 19 não existia uma rede global de termômetros confiável para estimar a temperatura média da superfície do planeta. Existe evidência bastante contundente de estudos de paleoclima, porém, para argumentar que a Terra nunca esteve tão quente desde a época do Império Romano. É claro que não dá para comparar a Terra de hoje com a do holoceno.
Oi Fabio,Acho que foi isso mesmo, mais de 600 homens e mais de 300 muleerhs. Por isso que tiveram que fazer duas largadas para os homens. Acho que o percurso aumentou um pouco. Estava vendo um e meu tempo foi de 20:31, enquanto que esse ano foi de 24:20 e estou treinando igual Sobre os resultados, se vc selecionar sf3 Modalidade acaba aparecendo pessoas de outras categorias. Se vc selecionar Modalidade e Categorias, aed sim aparece sf3 o pessoal da categoria mesmo. O duro e9 que ne3o mostram qtos atletas teve em cada categoria nem no total Tb sinto falta dos resultados como na provas do Igor. Nessa prova o Igor e9 chamado sf3 para cuidar da parte te9cnica, mas essa parte do chip e da classificae7e3o eles deixaram por conta dessa Super Inscrie7f5es.Abs,Joca.
Esse e9 o cara. Acho muito bom as pessoas rreteliefm sobre o Global Warming Hoax ou boato do aquecimento global. Veja por exemplo o peredodo quente da idade me9dia, quando houve a expanse3o dos Vikings, que colonizaram a Groenle2ndia (Greenland) e chegaram ate9 e0 Ame9rica do Norte, lugares hoje cobertos de gelo. c9 muita grana rolando para a criae7e3o desta nova fase do capitalismo, em que a onda verde estimula a obsoleceancia precoce de bens e equipamentos, produzindo ainda mais lixo. Enquanto isto, muita gente ganha fortunas, como o parlapate3o do Al Bore que entende muito de marketing poledtico e quase nada de cieancia e tecnologia.
Enquanto isso, um professor da Geografia da USP está pelas emissoras de TV dizendo que tudo isso é mito. Como se a ciência, principalmente relacionada a questões como o clima, já fosse toda resolvida, não tivesse mais nada pra ser descoberto. Sugiro que os novos cientistas não adotem posturas pedantes e valorizem a humildade.
Sugiro ao articulista ficar mais atento em relação ao espaço onde está publicando. O gráfico é esclarecedor. O texto, confuso. Quando fala em 114 hiatos de 15 anos desde 1900 – considerando que estamos em 2015 – só dá pra entender que os diferentes hiatos tem data de começo e fim diferentes podendo variar, em menos de um ano, o início de um hiato em relação ao próximo. Mas, pra chegar a essa conclusão – que nem sei se é correta, pelo menos é lógica – precisa ter muita vontade de entender o que o articulista escreveu. Dentre outras colocações confusas.
César, perdão. Acho que eu não soube me expressar. Eu não escrevi que houve 114 hiatos de 15 anos. Falei que eles pesquisaram 114 diferentes recortes –que não sao consecutivos, alguns se sobrepõem– e que dentro deles encontraram vários períodos em que a variação de temperatura tinha uma curva de aumento menor do que a curva média medida no longo prazo.
O primeiro parágrafo em “parou impulsionar” precisa de uma preposição acho.
Como você interpreta a teoria do resfriamento em contraposição a do aquecimento global.
Pela primeira o clima é determinado pela atividade solar e pelos oceanos. E portanto, o excesso de CO2 não explicaria a questão do clima.
Eu não vejo esse debate ser produzido é como só prevalecesse a tese do aquecimento.
Penso que deveria ser dado espaço igualmente, a tese que se contrapõe a isso. Para mim mais convincente.
Eu não vejo ninguém contestar e ser difundido na mídia.
Será que é mais um politicamente correto?
Luiz Alberto, houve bastante debate sobre o tema ao menos desde a década de 1980, e existe gente para tentar contextar cada estudo que apresente mais evidências do aquecimento global. O problema é que as evidências começaram a se acumular tanto na útlima década, que sobra pouco espaço hoje para duvidar que o aquecimento global tem um fundo humano. O negacionismo em relação a isso está restrito a uma porção muito pequena da academia hoje, composta em grande parte de pessoas em conflito de interesse, por terem se relacionado de alguma forma com a indústria de combustíveis fósseis.
Poderia a mídia inovar e revolucionar o modo de alertar sobre o aquecimento? O aquecimento global, tão relatado, parece transferir a culpa do problema a alguém muito distante e, dessa forma, sua eventual solução nunca seria assumida pela população. No aquecimento local, por sua vez, , evidenciado pelas “ilhas de calor”, a causa está na falta de o povo não saber conviver com a natureza. A falta de árvores e de solo permeável são os grandes vilões neste caso, e não a emissão de gases estufas. O simples fato de o concreto e asfalto ficarem expostos ao sol faz o microclima se esquentar, e muito. É fato que o calor das cidades também está se refletindo para “algum lugar”. Será esse problema sempre negligenciado?
Desculpe, mas achei seu texto um tanto confuso. Quem é “expert” no assunto talvez não tenha tanta dificuldade, mas para nós leigos.
Ora meu amigo, muito bla bla bla para explicar o obvio e que esta sendo oculto, um belo trabalho de geo engenharia. Constantemente vemos aviões burrifando elementos sobre nossas cabeças, nuvens com formas estranhas, acontecimentos que nunca vimos no céu de nuvens se diluindo se transformando em nevoas abafadas… é incrivel como as pessoas não pesquisem, existem inumeros videos mostrando isso na internet. Estive de ferias e no litoral (Peruibe) é o dia inteiro burrifações que eu mesmo gravei, tudo para impedir que a umidade do mar suba para as regiões de São Paulo.
Enfim resumo que “ha algo podre no reino da Dinamarca”.
Os “elementos” que os aviões ‘burrifam'[sic] são:
Hidrogênio, Oxigênio. Em proporção molar 2:1. 😉
Achei o texto muito claro e coerente, pena que, apesar da relevância do tema, ainda seja tão pouco creditado pelo ser humano. A mudança climática afeta cada vez mais nossa rotina, é algo inevitável, e ainda tentamos tapar o sol com a peneira, um trocadilho infeliz!
Rafael, vc tem que melhorar seus textos. Tem que informar melhor seus leitores para não perder o respeito.
A “Pausa” ou “Hiatus” nas temperaturas globais continua imbatível, e já dura mais de 18 anos! Vc chama de “crença” este fenômeno que já tem mais de 50 tentativas de explicação, inclusive por parte de quem é “aquecimentista” ? Vc, então, desqualifica o Met Office ? (http://www.thegwpf.com/met-office-confirms-2014-continues-global-pause/). desculpe-me, mas só rindo. Só pode ser desespero.
Vc não mencionou que este “recorde” das temperaturas apareceu APENAS no conjunto GISS, da NASA. O “recorde” não aparece no conjunto de dados de satélite (MSU e RSS) e nem no Hadcrut (este dito “padrão ouro” pelo IPCC). A NASA apenas entregou um número encomendado pela administração Obama, para tentar influenciar as negociações da COP de Paris, em dezembro próximo.
Vc não mencionou, que mesmo o pessoal da NASA admitiu, dias depois de anunciar 2014 como o ano mais quente, que eles tinham apenas 38% de certeza deste número (http://wattsupwiththat.com/2015/01/20/2014-the-most-dishonest-year-on-record/)
Vc não mencionou a grandeza deste “recorde”. 2014 bate o anterior “ano mais quente” por 0,02C. E, a margem de erro é 0,1C. Ou seja, a margem de erro é 500% maior do que a diferença na anomalia. Convenhamos, mais de 3000 estações distribuidas pelo mundo, operando em diversas condições e eles chegam a esta acurácia!!! É demais.
Vc não mencionou que a NASA vem ajustando os dados continuamente, via de regra esfriando o passado e “esquentando” o presente. Eles estão ajustando dados de temperatura coletados em 1930! Felizmente, uma mídia menos engajada e ativista (ou menos corrupta) está vendo isto (http://www.climatechangedispatch.com/the-biggest-science-scandal-ever.html)
Rafael, este paper que vc usou para escrever o seu post é falho e poderá ser retirado da Nature. Ele possuem erros fundamentais de estatística. A análise dele pode ser vista aqui (http://climateaudit.org/2015/02/05/marotzke-and-forsters-circular-attribution-of-cmip5-intermodel-warming-differences/). Note a linguagem extremamente “negacionista” e “ideológica” dos analistas
Sinceramente, meu caro. Vc já tem um lado. Mas, por favor, não tente convencer seus leitores de que o seu lado é o lado certo. Não é. Esta agenda não é do povo, não é da sociedade. É do 1%. É da elite. Agora, se vc quer continuar “doutrinando” seus leitores, por favor, faça melhor.
Viktor
Pela segunda lei da entropia, o aumento de temperatura, com ou sem efeito estufa, é aparentemente inevitável:
” Em acordo com a segunda lei da termodinâmica, trabalho pode ser completamente convertido em calor, e por tal em energia térmica, mas energia térmica não pode ser completamente convertida em trabalho. Com a entropia procura-se mensurar a parcela de energia que não pode mais ser transformada em trabalho em transformações termodinâmicas à dada temperatura.”
fonte: wikipedia
Ao que parece, a biologia seria o único meio de reverter esse processo. Reflorestar é a solução?
Confirmo. Passo um Natal muito desgrae7ado em Lisboa, semrpe cheia de arrepios e pe9s gelados. Ligar o aquecedor e9 um tormento, vem logo a minha me3e gritar “ai a conta da luz”. Em Madrid a minha casa e9 de pladur, totalmente de pladur e as paredes exteriores se3o de tijolos muitooooo fininhos. E as temperaturas normais para o Inverno se3o de -3 a 5 graus. Seja como for, ando em casa de pijama e roupe3o, este3o 20 graus e ningue9m sofre. A conta do ge1s e9 puxada, sim, mas ainda assim ningue9m sofre de histerias. Talvez porque o ge1s ne3o e9 taxado a 23%, como em Portugal, sei le1.
Legal, vamos deixar toda a temperatura excedente ser absorvida pelos oceanos, tudo resolvido!!!
só esqueceram de colocar na conta a quantidade enorme de metano presente no fundo dos oceanos que tendem a liberar esse gás no caso de aquecerem…
metano só é um pouco pior que o gás carbonico…