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Teoria de Tudo

por Rafael Garcia

Perfil Rafael Garcia é repórter de Ciência.

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Disque "V" para voar

Por Rafael Garcia
21/01/14 08:01
Os íbis-eremitas fotografados em experimento sobre voo em "V" na Itália (Foto: Markus Unsöld)

Os íbis-eremitas fotografados em experimento sobre voo em “V” na Itália (Foto: Markus Unsöld)

EM UMA VIAGEM que fiz em 2012 para a costa de Maryland, no nordeste dos EUA, testemunhei pela primeira vez na vida um grupo de patos voando numa formação em “V”, com uma ave liderando o trajeto na frente e duas filas de indivíduos seguindo atrás. Uma amiga que nos acompanhava me perguntou por que as aves voavam daquele jeito, mas eu não tinha uma resposta na ponta da língua. Mal sabia eu que, dois anos atrás, nenhum cientista tinha ainda uma resposta clara.

Eu já sabia que existiam teorias de aerodinâmica explicando o fenômeno, e sabia que as aves se revezam na dianteira da formação. Mas nunca havia buscado informação para entender por que elas o fazem. Já tinha ouvido falar também de tentativas alternativas de explicar o fenômeno. Uma delas seria a de que o animal na dianteira é o único a prestar atenção à rota, deixando os outros “descansarem o cérebro”, hipótese que sempre achei estranha. Outra tese falava em uma “estratégia contra predadores”.

Agora, finalmente, um estudo na revista “Nature” descreve um fabuloso experimento com um grupo de íbis-eremitas, uma ave do Mediterrâneo, oferecendo evidência experimental para a teoria puramente aerodinâmica da formação em “V”. No trabalho, cientistas treinaram um grupo de aves para seguir um biólogo pendurado num ultraleve, como se ele fosse o “líder do bando”.

Os cientistas, liderados por Steven Portugal, da Universidade de Londres, conseguiram gravar um vídeo de 43 minutos dos íbis sobrevoando colinas na Toscana. No trajeto recolheram evidências que comprovaram uma teoria aerodinâmica específica sobre a formação em “V”.

A resposta? Quando a aves que segue na frente batem suas asas, o movimento cria um vórtice de ar girando para fora. Uma ave que siga esta outra ave alinhada com a ponta da asa da líder pode aproveitar uma breve corrente de ar direcionada para cima, em um trecho específico do vórtice. Esse fluxo de ar ajuda a sustentar a ave em voo, sem que seja necessário bater as asas com tanta força para vencer a força da gravidade.

Uma teoria parecida com essa também explica a vantagem da formação em V para aviões de guerra, com exceção de que em aeronaves –que não batem as asas– a física por trás do fenômeno é bem mais simples. De um jeito ou de outro, as peças do quebra-cabeças estão unidas agora.

A divisão de jornalismo da “Nature” produziu o excelente vídeo abaixo sobre o experimento com os íbis. Vale a pena ver.

Come fly with me

About Rafael Garcia

Rafael Garcia, 37, é colaborador da Folha em Washington (EUA). Formado em jornalismo pela USP (Universidade de São Paulo), foi bolsista do programa Knight de jornalismo científico no MIT (Massachusetts Institute of Technology) e editor-assistente na redação brasileira da revista “Scientific American”.
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Comentários

  1. arivano comentou em 21/01/14 at 10:55 am

    Muito inteligente! Seguir o líder e trabalhar menos xD

    • odair andrade comentou em 21/01/14 at 8:26 pm

      Gente nem precisa queimar os neuronios… porque os corredores de formula 1 gosta de pegar o vacuo do carro da frente…

      Porque quando estamos viajando atras de um outro carro parece que está mais leve …

      E o mesmo que as aves ja sabem… ja pensou se todas voassem na frente seria mais dificil recebendo o vento de cara…

      ja no formato em V elas cortam o vento que nem uma flexa ou um bico de avião..

      Pronto quero a minha medalha… Não vi isso em livro nenhum… então eu sou um genio… dei conta de raciocinar

      • Rafael Garcia comentou em 21/01/14 at 8:39 pm

        Odair, o fenômeno não é o mesmo do vácuo de carros de formula-1, que são muito mais rápidos e andam rentes ao chão. O que as aves aproveitam é um fluxo de ar direcionado para cima, que é parte de um pequeno vórtice de turbulência causado pelo bater das asas. É um fenômeno diferente, portanto.

        • Valter Barros comentou em 21/01/14 at 9:27 pm

          É um fenômeno diferente, mas o resultado é o mesmo, meu caro. Ou seja, esforço menor para que vem atrás.

        • jose newton comentou em 21/01/14 at 9:38 pm

          – A suposição de voces está errada. Em forma de V ou seja V de viagem. Em resumo elas estão querendo dizer: ESTAMOS VIAJANDO, FAVOR NÃO INCOMODAR-MOS. kkkkk

        • Marcelo comentou em 22/01/14 at 8:50 am

          Rafael,

          Tu é chato demais!!!!

          • Rafael Garcia comentou em 22/01/14 at 1:41 pm

            Marcelo,

            Agradecemos a preferência.

    • souza comentou em 22/01/14 at 2:33 am

      ola..!!! veja o filme MIGRACAO ALADA …e sensacional..!!!

      ABRACOS…

  2. SôPadre comentou em 21/01/14 at 4:25 pm

    No livro: Física Conceitual de Paul G. Witt, a explicação sobre esse fenômeno está lá de forma bem clara. Edição da década de 90.

    • Rafael Garcia comentou em 21/01/14 at 4:43 pm

      Caro SôPadre,

      Sim. A teoria data da década de 1970, mas não tinha comprovação teórica. E não era a única teoria. Por isso o experimento que a comprova agora é importante.

  3. Tiago Nunes comentou em 21/01/14 at 4:27 pm

    kkkk, as aves já sabiam disso há milhares de anos e nós só descobrimos agora.

    • SôPadre comentou em 21/01/14 at 4:44 pm

      As formigas, os ratos, os morcegos, muitos animais sabem de coisas que os humanos desconhecem.

    • anderson comentou em 21/01/14 at 5:27 pm

      Não sabíamos pq não somos aves e não voamos em V…. na verdade NÃO VOAMOS!!

    • Rinaldo comentou em 21/01/14 at 7:31 pm

      Eu acho que os irracionais aqui neste planeta é o ser humano e não os animais. Falta muito para nós chegarmos a este patamar de inteligência.

  4. E.Silva comentou em 21/01/14 at 4:28 pm

    Desculpem, mas essa descoberta é mais antiga que o meu tataravô.

    • Rafael Garcia comentou em 21/01/14 at 4:41 pm

      Eliese, teoria já existia, mas não havia comprovação experimental ainda. Existia mais de uma teoria, na verdade, as explicações alternativas estavam proliferando justamente em razão da falta de uma teoria comprovada.

      • Fernando Souza comentou em 21/01/14 at 5:41 pm

        Rafael, as “teorias alternativas” eram bem fraquinhas, pra não dizer coisa pior… Descansar o cérebro? Me poupe!… Estratégia contra predadores? Não tem lógica nenhuma!… Tem gente que só acredita no óbvio ululante quando vem alguém e faz a “prova dos nove”.

        • Rafael Garcia comentou em 21/01/14 at 5:57 pm

          Fernando,

          Tem muita teoria bonita que não consegue comprovação experimental e acaba morrendo. E há teorias um tanto quanto bizarras que passam anos sem respaldo acadêmico até começarem a surgir evidências para elas. É assim que a ciência funciona. Não basta uma teoria ser coerente para que ela seja verdadeira. É preciso ter comprovação experimental/observacional para ter certeza das coisas.

          • demétrio godoy comentou em 21/01/14 at 11:40 pm

            to ficando com dó de vc Rafael, ter que ficar explicando pra esse monte de “cientista virtual” que o a ciência precisa de provas em todas as suas teorias, até que alguma hipótese seja considerada a correta, e que muitas vezes é difícil encontrar formas de colocar certos experimentos em prática, por mais simples que pareçam……a ciência é exata ou quase exata pq busca comprovar suas ideias….inclusive estou lendo um livro, uma senhora toma chá que fala exatamente sobre amostragens, probabilidades e estatísticas em provas científicas…..imaginar muita gente imagina um monte de coisas, já realizar o que se imagina quase ninguém faz, viva a ciência que por mais simples que seja uma questão intrigante ela está lá para desvendar o segredo do que se observa…..sua coluna é muito bacana, leio sempre…..

  5. henrique comentou em 21/01/14 at 4:31 pm

    moço essa sabedoria já é antiga, que as aves aproveitam o fluxo do ar, pelo menos eu já sabia disso há muitos anos…

    • Fernando comentou em 21/01/14 at 5:12 pm

      O que o Rafael diz é que esta teoria é antiga e nunca havia sido provada. O que você diria se ‘há muitos anos atrás’ pedissem prova do que estava dizendo?

  6. Reinaldo Eisinger comentou em 21/01/14 at 4:42 pm

    Descubriu a América, isso é sabido a muitos anos, eu mesmo nem me lembro quando aprendi isso, agora de onde você tirou a informação que cientista não tinha essa informação até 02 anos atrás é que eu queria saber.

    • Rafael Garcia comentou em 21/01/14 at 6:28 pm

      “A teoria já existia, mas não havia comprovação experimental ainda. Existia mais de uma teoria, na verdade. Explicações alternativas estavam proliferando justamente em razão da falta de uma teoria comprovada.”

  7. Igor comentou em 21/01/14 at 4:45 pm

    Sem menosprezar a matéria, mas eu já conhecia essa explicação há muitos anos. Não se trata de nenhuma descoberta nova.

    • Rafael Garcia comentou em 21/01/14 at 6:29 pm

      “A teoria já existia, mas não havia comprovação experimental ainda. Existia mais de uma teoria, na verdade. Explicações alternativas estavam proliferando justamente em razão da falta de uma teoria comprovada.”

  8. Lu Pagliato comentou em 21/01/14 at 5:04 pm

    Ai, eu achei linduuu… amo os patinhos.

    E beijoquinhas pro editor.

  9. claudio antonio comentou em 21/01/14 at 5:13 pm

    essa tecnica de voo e demonstrada no livro ( a filosofia dos gansos), recomendo a tds p. o melhor conhecimento profissional

  10. Douglas comentou em 21/01/14 at 5:16 pm

    Isso é obra de algum cientista querendo aparecer ao reinventar a roda.

  11. ademir comentou em 21/01/14 at 5:17 pm

    é cara esses pássaros voam assim porque se encontrar um avião de frente ele afunila e mata todas de uma só vez …kkkkkkkkk

  12. JOAO comentou em 21/01/14 at 5:28 pm

    Bem, confirmação tinha sim, os MythBusters ou Caçadores de mitos da Discovery Channel já haviam comprovado a teoria.

    • Rafael Garcia comentou em 21/01/14 at 6:02 pm

      João, não sabia que o assunto tinha sido tema do MythBusters. Assumo que eles tenham feito um experimento com aviões. Vou procurar o episódio. Mas, conforme eu explico no texto, a teoria já tinha comprovação para aviões (objetos voadores que não batem asas). Mostrar a teoria com pássaros era bem mais difícil, por isso o estudo foi parar na “Nature” quando foi publicado.

  13. eimar araujo comentou em 21/01/14 at 5:33 pm

    Se é criatura, existe um CRIADOR que, alem das aves, veste as flores, adocica as frutas, determina o brilho das estrelas, deixa as Suas pagadas na alma humana e supre todas as nossas necessidades bem como das aves e dos animais. A ciência, a cada dia, descobre mais o SEU caminho eterno da SUA criação

    • Fred Abreu comentou em 28/01/14 at 8:36 pm

      Socorro!!!

  14. Antonio Meirelles comentou em 21/01/14 at 5:33 pm

    Desculpe, longe de mim ironizar a conceituada revista Nature, mas no início dos anos 90 , participei de um treinamento de Gerentes que descrevia e exemplificava esta formação descrevendo EXATAMENTE isto .. Então cadê a novidade? só se for para o jornalista ….

    • Rafael Garcia comentou em 21/01/14 at 5:59 pm

      Antônio, infelizmente os orniólgos não sabiam que os gerentes se comportam da mesma maneira que os íbis-eremitas. A resposta do mistério estava toda lá!

  15. Ivan comentou em 21/01/14 at 5:39 pm

    Legal Rafael,

    Galera, quem tá dizendo que isso é antigo, vocês não entendem o que leem?
    Se essa confirmação não tivesse uma importância relevante não sairia na Nature e o fenômeno nem continuaria sendo investigado.

    Apesar disso o negócio não é 100% compreendido ainda, a sacada de treinar os pássaros foi boa mas como avaliar se as aves têm consciência disso?
    O mecanismo que facilita o voo pode ser explicado mas esse lance da aerodinâmica talvez seja um fator secundário, a motivação intrínseca das aves ninguém sabe.

  16. darci pereira comentou em 21/01/14 at 5:43 pm

    depois de tudo vem o ser humano da 1 tiro e acaba com toda esta blz

  17. Dornellas comentou em 21/01/14 at 5:46 pm

    Nenhuma novidade. Eu já sabia disso há muito tempo, inclusive as aves se revezam trocando de posição eventualmente para que quem esteja na frente passe para o final da formação para ”descansar” durante o voo.

    • Rafael Garcia comentou em 21/01/14 at 6:29 pm

      “A teoria já existia, mas não havia comprovação experimental ainda. Existia mais de uma teoria, na verdade. Explicações alternativas estavam proliferando justamente em razão da falta de uma teoria comprovada.”

  18. eisler comentou em 21/01/14 at 5:46 pm

    e eu que achava que só os seguidores do R7 e glamurama que não sabiam ler e interpretar textos… the winter is coming… muito bacana a matéria…

  19. Aêdo Freitas Sória comentou em 21/01/14 at 5:46 pm

    CORREÇÃO:

    Em que ano essa figura nasceu? para SOMENTE em 2012 ele viu essa formação

    • Rafael Garcia comentou em 21/01/14 at 5:54 pm

      Aêdo. A questão não é “quando” eu nasci, mas sim “onde”. Nasci em 1975, mas passei quase toda minha vida em São Paulo, capital, onde a riqueza da vida selvagem nunca me presenteou com um grupo de patos voando em “V”. Os patos da lagoa do Ibirapuera, aparentemente, não têm um padrão de migração muito consistente. Evidentemente, eu já conhecia o fenômeno pela televisão, mas o barato não é o mesmo.

      • Aêdo Freitas Sória comentou em 22/01/14 at 8:52 am

        Eu morei em Porto Alegre, São Paulo tb… e eu não acredito que vc NUNCA saiu da cidade… e foi para o interior do estado. sequer a uma praia…

  20. Cesar Nero comentou em 21/01/14 at 5:57 pm

    O mais interessante disso não é a formação em “V” em si, mas o fato dos patos se revezarem na dianteira, uma demonstração clara de cooperação mútua, já que o que está na dianteira tem que bater as asas com mais força e fazer mais esforço. Revezando-se, não acontece de um só ficar sobrecarregado. Realmente os seres humanos tem muito que aprender com os animais…

  21. Márcio comentou em 21/01/14 at 5:57 pm

    Lembro-me de ter lido em um livro sobre Comunicação que as aves de trás grunham sem parar para encorajar as aves da frente a não desistir.

  22. Moacir Tassinari dos Santos comentou em 21/01/14 at 5:59 pm

    Desculpem, mas isto já sabíamos desde criança, ensinado por nosso pai, Virgínio Teixeira dos Santos, que era um simples veterinário em Uruguaiana, Rio Grande do Sul, Brasil.
    Não que ele tivesse desscoberto isto, mas sabia porque já havia lido em uma revista de ciência. Já se tinha conhecimento disto há mais de 50 (cinqüenta) anos.
    Talvez o autor do texto não tivesse conhecimento deste fato, sabido há mais de meio século.
    Atenciosamente
    Moacir Tassinari dos Santos, de Uruguaiana, RS, Brasil.

    • Rafael Garcia comentou em 21/01/14 at 6:30 pm

      “A teoria já existia, mas não havia comprovação experimental ainda. Existia mais de uma teoria, na verdade. Explicações alternativas estavam proliferando justamente em razão da falta de uma teoria comprovada.”

  23. jose freeman comentou em 21/01/14 at 6:02 pm

    Mais velho que andar para a frente essa explica
    ção. O livro O QUE PODEMOS APRENDER COM
    OS GANSOS , de Alexandre Rangel , explica, e
    muito bem . Tem lá ,no livro ,outras lições bem
    mais aproveitáveis ,como essa dos gansos ,
    Mas porcaria mesmo é um tal que bateu asas
    e foi cair lá no Morumbi. Tadinho e a imprensa
    ainda quer fazer dele um crak , kkkkkkk

  24. edson comentou em 21/01/14 at 6:15 pm

    A biomimética é o estudo que pretende buscar na vasta experiência da natureza soluções para os problemas de nosso cotidiano. Há vários cientistas trabalhando nisso.

  25. agnaldo comentou em 21/01/14 at 8:05 pm

    O que voce acha? Sera que o V dos patos voando e resultado da evoluçao? Ou teve um projeto?

    • Lourdes comentou em 22/01/14 at 8:22 am

      Muito bom que essa teoria tenha sido confirmada agora.Mas existem mais detalhes ainda,de ouvir essa historia,que acho muito interessante,mas ainda não há comprovação….é que o primeiro,quando se cansa,volta a ser o último do bando.E, caso um deles se machuque, ou se cansa muito,geralmente ficam duas aves,para ajuda-lo a voar,quando estiver apto,ou irá numa velocidade bem menor que o grupo.

    • Marcelo comentou em 22/01/14 at 8:35 am

      Olá Aguinaldo…
      É interessante ver as pessoas estudando essas coisas…Sobre a sua pergunta…e aí, onde os pássaros aprenderam isso? Não se evolui sem entendimento….os pássaros não pensam…só praticam o que DEUS criou para eles…ou vc acha que vc veio do macaco…Foi Deus que te criou o soprou em suas narinas o Fôlego de vida…..para Ele, criar uma estratégia para os pássaros…Foi num piscar de olhos…pense nisso. JESUS TE AMA!

  26. lenium comentou em 21/01/14 at 9:04 pm

    Andamos em círculos a seculos,precisamos estudar muito para depois voltar as origens,aprender a prever terremotos com as toupeiras,gastar zilhoes para descobrir o que nossos instintos dizem ha muito tempo.a sociedade e boapara ditar regras que vao mudando conforte o tempo eo vento.

  27. Deodato Souza comentou em 21/01/14 at 9:13 pm

    Mais interessante ainda seria conhecer o mecanismo que coordena e desencadeia o processo de revezamento do líder.

  28. filipe comentou em 21/01/14 at 10:05 pm

    voces querem saber mais do que Deus, daqui a 50 anos chega outro cientista e descobre que é outro motivo, e essa duvida do homem nao interfere no voo das aves, elas vao continuar voando em V e os homens queimando a cabeça. riiiii, só Deus mesmo.

  29. Eriksom comentou em 21/01/14 at 10:10 pm

    Rafael, realmente, sempre achei que a formação em V era comprovada cientificamente. Boa informação sua.

    Agora, o que mais me surpreendeu foi a segunda oração de sua primeira frase: “testemunhei pela primeira vez”. Verdade mesmo? Você se criou onde, pois isso é inacreditável, nunca na vida ter visto uma formação em V de pássaros. Sem sacanagem, triste isso, pois uma das melhores lembranças infantis que tenho é isso.

    Abraços

    • Rafael Garcia comentou em 22/01/14 at 1:38 pm

      OK. Pode zombar de mim. Sou um urbanóide que passou quase a vida toda em São Paulo, capital. Salvo engano, não se vê patos voando em V por aqui. Também acho que tive o azar de até agora não ter visitado muitos lugares por onde passam aves migratórias voando nessa formação. Nasci em São José do Rio Preto, onde o único espetáculo ornitológico disponível eram as revoadas maciças de andorinhas, que não voam em V. Tive que ir para os Estados Unidos para ver patos voando em formação pela primeira vez.

  30. avila getulio dos reis comentou em 21/01/14 at 11:27 pm

    Realmente a explicação é muito antiga. A matéria não trouxe novidade alguma!

  31. Celso Matsubara Nobuyasu comentou em 22/01/14 at 12:33 am

    Essa teoria é bem mais antiga, início dos 2000. Eu já li isso numa Superinteressante.

    • Rafael Garcia comentou em 22/01/14 at 1:40 pm

      Celso, a teoria é antiga, como eu próprio menciono no texto. O que é nova é a comprovação da teoria, que foi feita com um experimento extraordinário.

  32. Regina comentou em 22/01/14 at 2:40 am

    Rafael, eu tenho 55 anos e nao sabia pq os patos voam em forma de “V”.Sempre questionei sobre isso. Agora sei!!
    Parabéns pela matéria!! Abraços com carinho!!

  33. nefertiti selva comentou em 22/01/14 at 3:18 am

    A SABER…… ELES SAO MESMO MUITO MAIS INTELIGENTES…..EM TUDO.MORO NO LITORAL, VEJO SEMPRE BANDO DE AVES, SAO ANDORINHAS , NAO SEI BEM, PORÉM SEI QUE VOAM EM POSIÇOES EM V , MILIMÉTRICAMENTE ALINHADA. FANTÁSTICO!!!

  34. norival fradique de faria comentou em 22/01/14 at 9:02 am

    ok, pessoal tudo pelo social cada qual aproveita da melhor forma o conteúdo.

  35. Suse Correa comentou em 01/04/14 at 12:12 pm

    Já admirei e muito as aves migratórias em seus voos. Hoje, eu admirei a aventura humana… Cheguei a pensar, por um instante, que talvez estejamos em busca da nossas asas perdidas … Macacos me mordam!

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