Obama e o dilema do oleoduto
30/01/13 16:40BARACK OBAMA INICIOU seu segundo mandato há uma semana com uma mensagem ambiental forte no discurso de posse, prometendo “reagir à ameaça da mudança climática” para não “trair nossas crianças e suas futuras gerações”. Se o presidente americano tem intenção de traduzir suas palavras em ações concretas, porém, a melhor oportunidade de todas está em suas mãos agora: a decisão sobre o oleoduto Keystone XL.
Essa obra de infra-estrutura, alvo da principal disputa de ambientalistas contra o governo Obama hoje, é aquela que cria uma nova ligação entre a região das areias betuminosas de Alberta, no Canadá, com as refinarias do Golfo do México. É uma obra de extensão relativamente pequena dentro do Sistema de Oleodutos Keystone, que já atravessa os EUA de cima abaixo, mas permitirá aos Estados Unidos dobrarem o processamento desse tipo de petróleo.
Obama já tomou algumas medidas incrementais para tentar reduzir as emissões de gases do efeito estufa no país, como novas regras exigindo que motores de carros e usinas termelétricas sejam mais eficientes. É provável, porém, que o impacto dessas medidas seja desprezível diante do aumento de emissões que seria causado pela aprovação do oleoduto.
Paremos para pensar nos números. O físico Myles Allen, da Universidade de Oxford, estimou num célebre estudo que a maior quantidade de carbono que podemos jogar na atmosfera neste século, antes de aniquilarmos todas as chances de o aquecimento global ultrapassar níveis perigosos (+2°C acima da média pré-industrial), é de 1 trilhão de toneladas de carbono. A essa altura, a contagem já passou dos 566 bilhões.
As areias betuminosas de Alberta compõem uma das das maiores reservas de carbono do mundo, guardando 133 bilhões de barris de petróleo. Fazendo as contas de acordo com taxas de conversão da EPA (Agência de Proteção Ambiental) essa quantidade representa em média 15 bilhões de toneladas de carbono em emissões. O processo de extração e refinamento do óleo de areias betuminosas, porém, é um dos mais sujos do mundo, e acaba resultando em emissões que são quase o triplo aquelas do petróleo normal.
Imaginemos, então, o que representam 45 bilhões de toneladas de carbono: isso é 4,5% de tudo aquilo que podemos emitir. Para esse carbono todo ir parar na atmosfera, porém, ele precisa ser levado até um polo de refinarias que dê conta de processá-lo e enviá-lo para consumo. É exatamente isso que o Keystone XL pretende fazer ampliando a conexão entre Alberta e o Texas. Alguém pode alegar que essas areias betuminosas serão exploradas de um jeito ou de outro, mesmo que o escoamento da produção seja lento. Mas se a queima desse petróleo se estender ao longo de décadas, parte do carbono teria algum tempo para ser reabsorvido.
Depois de fazer essas contas nas costas de um envelope, comecei a duvidar da confiabilidade sobre o número que obtive. Não achei nenhum estudo sério que fornecesse um número categórico, ainda, mas há vários trabalhos estimando o tamanho do estrago em outras unidades. Se essa conta tiver algum erro ou alguma aproximação indevida, creio que pelo menos o resultado está na ordem de grandeza correta. Em declaração à revista Scientific American, o engenheiro John Abraham, da University de St. Thomas no Minnesota, que estudou as reservas de Alberta, dá uma ideia da dimensão do problema. Ele afirma que se toda a reserva já tivesse sido refinada e consumida, o aumento da temperatura média do planeta teria tido um acréscimo de 0,4°C, cerca de metade do que se viu até agora.
Isso nos faz retornar ao dilema de Obama, que está na iminência de dar sinal verde ao Keystone XL. Obama tinha adiado a decisão sobre o projeto no início do ano passado, mas por outro motivo. O traçado original do oleoduto cruzava lençóis freáticos importantes na Dakota do Sul e no Nebraska, e vazamentos poderiam ter impacto grave sobre reservas de água potável e sobre biodiversidade. Agora o mapa do oleoduto foi reprojetado, e o Congresso, estimulado pelo lobby do petróleo, começou a fazer pressão. Uma carta assinada por 53 senadores (44 republicanos e 9 democratas) exige que o presidente libere a obra o quanto antes.
Normalmente, o governo federal não teria o poder de vetar esse tipo de projeto com uma simples canetada. Como o Keystone XL integra uma rede de oleodutos que atravessa a fronteira do país, porém, a obra precisa de aval do secretário de Estado e do presidente dos EUA. Contra o lobby do petróleo está a comunidade científica, que pediu o veto ao projeto numa outra carta, assinada por 18 dos climatólogos mais importantes do país.
Um eventual veto ao oleoduto, evidentemente, não vai resolver todo o problema do clima mundial e não necessariamente colocará os EUA numa trajetória de redução de emissões. Uma aprovação do Keystone XL, porém, representaria um retrocesso em relação ao pouco que Obama fez pelo clima até agora. Seria um sinal claro de que Washington não possui vontade política para lidar com a mudança climática, apesar do discurso.
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