A geologia sob julgamento
24/10/12 08:31
Policial caminha sobre escombros do Palácio do Governo de Áquila (Foto: Alessandro Bianchi/Reuters)
FIQUEI SURPRESO nesta semana quando li que sete geólogos italianos foram condenados a seis anos de prisão por deixarem de emitir um alerta antecipando o terremoto que arrasou a cidade de Áquila, em 6 de abril de 2009. Fiquei com a impressão de que a condenação foi injusta e abriu um precedente perigoso. A ciência da previsão de terremotos ainda é muito, muito, imprecisa, e condenar geólogos por isso é um desestímulo ao uso conhecimento científico pelo poder público.
Pelo que se viu na imprensa, boa parte do processo foi tomada por uma discussão bizantina para evitar que o veredicto condenasse os cientistas por algo sobre o qual não tinham controle. Em vez de acusá-los de falhar na previsão do terremoto, a promotoria argumentou que eles não “comunicaram os riscos” do tremor de maneira adequada. Vejamos.
A discussão toda se iniciou porque o terremoto de magnitude 6,3 fora precedido por tremores menores. Seis dias antes da tragédia que matou mais de 300 pessoas, os cientistas que viriam a ser condenados —membros de uma comissão especial do governo para avaliação de riscos— estavam reunidos discutindo a necessidade de emitir um alerta e tirar a população de suas casas.
Os geólogos, porém, consideraram que os tremores pequenos não deviam ser interpretados como prenúncio de um abalo maior. A cidade de Áquila está sob risco natural de terremotos por estar perto de uma falha geológica no sopé dos Apeninos, mas essa cordilheira corta a Itália de norte a sul. Muitas outras regiões do país estão sob algum grau de risco, e não era o caso de emitir um alerta especial para Áquila, decidiram os cientistas. Depois, veio o grande terremoto.
Quando as acusações contra os cientistas foram formalizadas, em 2010, a AAAS (Associação Americana pelo Avanço da Ciência) emitiu uma carta púbica ao presidente italiano, Giorgio Napolitano, protestando contra a decisão. O documento já foi endossado por mais de 5.000 cientistas. O sinal que a comunidade científica passou, portando, é o de que o conhecimento técnico atual não sustentaria uma previsão segura sobre aquilo que ocorreu em Áquila.
O que se condenou na Itália, portanto, foi o componente incerteza inerente à ciência, e não uma política de comunicação de riscos. Não há como comunicar uma informação da qual não se dispõe. Como protesto contra o veredicto, três pesquisadores que trabalham na comissão de avaliação de riscos da Itália pediram demissão de seus cargos.
Alguns cientistas consideraram o processo um artefato para eximir de culpa autoridades que poderiam ser responsabilizadas por mortes. O governo da Itália ainda tem dificuldade em impor normas de construção rígidas em regiões de risco sismológico, por exemplo, e empreiteiras não assumiram a tarefa de definir quais são as práticas adequadas à região.
A motivação para o verdicto, talvez, seja a de acalmar os brios da população local, que hoje se sente vulnerável e injustiçada. O que seria do Brasil se os meteorologistas do Inpe fossem responsabilizados pelas perdas sofridas por pessoas em áreas de risco de enchente? O que o juiz Marco Billi não levou em conta é que ter uma ciência incompleta é melhor do que não ter ciência nenhuma.
Não sei o que se passou pela cabeça do magistrado antes de sua decisão, mas suspeito que seu argumento seja produto de um fenômeno social típico da última década na Itália. Me refiro ao clima de animosidade criado pelas autoridades contra a academia e ao desprezo do governo pelos intelectuais —atitudes que se acirraram durante os anos Silvio Berlusconi (1994-2011). O mal que essa mentalidade semeia, ao que parece, ainda gera frutos.
Ou seja, estes, foram condenados por que não quiseram passar por alarmistas. Isto põe em discussão em que ponto alguém, tendo as evidências, deve disparar o alarme da catástrofe eminente. É difícil. É uma decisão de risco. Hollywood já produziu alguns filmes focando neste dilema. Nele sempre aparece o herói consciente da catástrofe eminente e o político ou empresário, relutante em bater o martelo da evacuação. Geralmente, termina em tragédia, com o herói salvando vidas. Senão, não seria filme. Só que desta vez foi real. Mas, e se eles tivessem recomendado a evacuação e nada acontecesse ? seriam processados por algum prejudicado ? Situação complicada esta.
Viktor, a discussão logo antes do terremoto era uma situação bem, bem delicada, mas acho que em nenhum cenário possível a condenação dos cientistas seria justificável.
A comunidade internacional de geólogos está dizendo que teria feito o mesmo no lugar deles. Não havia modelos que pudessem prever o tremor maior num espaço curto de tempo. Tirar a população das casas do dia para a noite sem ter onde abrigá-las seria uma decisão difícil, também, claro. E para ser coerente com os modelos disponíveis, o governo italiano teria de desabrigar famílias em boa parte do território da península, não só em Áquila.
O que foi levado em conta pelos geólogos foi contrapor riscos aos benefícios. A não ser que se prove que eles tenham agido com negligência (feito uma análise de risco desleixada) ou má fé, não acho que haja base para a condenação. Não parece ser esse o caso.
O problema é que os modelos ainda são precários e exibem largas margens de erro.
Mas a limitação que impediu os geólogos de preverem o grande terremoto é uma limitação da ciência geológica como um todo. Isso não teve a ver com a dedicação e a competência individual deles.
A tendência é só aumentar o número de terremotos; os cientistas da Itália já deveriam saber disso pelas estatisticas. O alarme deveria ser dado, mesmo com risco de não ocorrer.
Neste link tem uma tabela oficial. Na última década a incidência revela ser maior.
http://earthquake.usgs.gov/earthquakes/world/historical.php
A questão também é que a Bíblia já dizia que nos últimos tempos haveriam muitos terremotos em VÁRIOS LUGARES e GRANDES terremotos (não qualquer um):
“…haverá terremotos em DIVERSOS LUGARES,…” Mc 13:8
“haverá GRANDES terremotos …” Lc 21:11
Cícero, a percepção de que os terremotos aumentaram durante a história é errada, e os dados do USGS que você me mandou não sustentam isso. É uma lista de terremotos com interesse histórico. O que acontece é que hoje existem muito mais regiões habitadas, e um terremoto qualquer tem maior probabilidade de afetar um grupo grande de pessoas. Essa percepção foi alimentada por textos da Bíblia, mas o Velho Testamento não está de acordo com o que diz a ciência da geologia.
Rafael, se há interesse histórico nos dados do USGS, então isso é relevante.
Os dados pelo que notei, mostram sim, uma maior incidência nas últimas décadas deste século e do séc. XX.
Além disse note que os GRANDES sismos (acima de 7.0) que o site ordena se desejar; se situam nos séculos XX e XXI também.
O fato de muitos e grandes terremotos serem citados em 3 dos 4 evangelhos, parece ser uma séria advertência para as gerações futuras que obviamente e naturalmente se espalhariam pelo mundo.
Não entendi qual/quais textos do V.T. estariam em desacordo com a geologia?
Cícero, os registros são recentes, não havia como medir sismos por todo mundo com precisão antes das décadas recentes. Você nem ninguém pode dizer que o número de sismos de hoje é maior do que 1000 anos atrás ou 5 mil anos atrás ou um milhão de anos atrás.
Ponha na sua cabeça que no tempo do VT o mundo era limitado aos acontecimentos de uma região muito pequena e por ignorantes.
Alfredo, não seja um ignorante fundamentalista ao negar dados científicos.
Obviamente não havia equipamentos no tempo de Jesus ou depois pra detectar todos os sismos, ainda assim, há registros históricos deles antes e depois de Cristo.
Mas nos registros do link citado; a estatística é clara no período anotado; percebe-se uma maior incidência nas últimas décadas.
Eu sou “fundamentalista” por dizer o óbvio, que não havia ciência nem dados científicos naquela época de jesus? Meudeus….
Ah, é de data é recente? Você tem uma visão de curto prazo errada para eventos universais e dependentes das condições de cada era.
As últimas décadas não são parâmetros nem em relação á epoca de Jesus nem em relação a um tempo de 4 bilhões de anos de existência do planeta, pois è medida que as placas vão se movimentando, e novas vão surgindo, tudo muda, os terremotos podem aumentar ou diminuirem.
Quantos muitos terremotos foram necessários para formarem os Alpes? Os Alpes surgiram do choque que placas, os Alpes não surgiram cm a cm sem nenhum terremoto.
Agora mesmo uma notícia recente bem a calhar, na região do mar ao Norte da Australia, mais uma placa se forma, e vai demorar milhões de anos para se consolidar, ali já começam a aparecer mais terremotos que a média, fortes, inclusive.
Nossa, vai se esconder debaixo da cama por causa disso? Não tenha medo. É natural.
Os alpes assim como todas as outras cordilheiras formaram-se por catastrofismo e não necessariamente em milhões de anos…
Veja que apenas um vulcão em apenas um dia aumentou em 4,5 km o território da Rússia. http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u651916.shtml
Agora imagine um evento tipo o Dilúvio c/mega-terremotos, maremotos, vulcões etc e águas varrendo a Terra com descomunal força em 40 dias e noites?
Essa notícia do norte da Austrália só vem confirmar a profecia de Jesus…
Eis o conhecimento sabido de quem pesquisa e estuda:
“Os Alpes originaram-se da colisão da placa [tectônica] da África com a da Europa. Há restos de crosta oceânica ali, indicando que havia um oceano onde agora há uma cadeia de montanhas. O mesmo acontece na região dos Himalaias, causado pela colisão das placas da Índia e da Ásia.”
Fonte: http://www.coladaweb.com/geografia/placas-tectonicas
Mais…http://www.infoescola.com/geologia/dobramentos-modernos/
Placas tectonicas existem desde os primórdios do Planeta… Não é o catatrofismo que as move, são condições naturais dadas pelas propriedades da matéria, que sempre existiram.
Então Alfredo,
não discordo dos estudos; li os dois links mas nenhum atesta que necessariamente tais montanhas deveriam ter se formado lentamente em milhões e milhões de anos.
Os eventos de formação: mega-sismos, vulcanismos, tsunamis são perfeitamente possíveis e aceitáveis num evento rápido e catastrófico como o Dilúvio.
Temos exemplos de catastrofismos menores, mas ainda significativos como a famosa Santorini em torno de 1600 AC, numa incrivel erupção devastando a civilização minóica do mar Egeu, gerando tsunamis gigantescos.
Ou em apenas alguns dias em 2005, uma enorme cratera gerada de um vulcão poderá formar um novo oceano na África!
A ferocidade geológica foi impressionante como disseram:
“A ferocidade do que vimos neste episódio surpreendeu a todos”, disse Cynthia Ebinger, da Universidade Rochester, em Nova York.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u648058.shtml
Cicero,
Insisto, o conhecimento cientifico já sabido e comprovado diz que tanto os Alpes e o Himalaia foram feitos assim, por milhões de anos. Isso é conhecimento de pessoas que sabem, que estudaram, que aprenderam, que confirmaram, que foram lá, pegaram análises de rochas, avaliaram o tempo de formação delas, que encontraram toda uma série de provas geológificas, físicas, inclusive biológicas pelos fosses, etc…
Não adianta tapar o sol com a peneira, você não poder algum de dizer que não está comprovado, porque está, sua ignorância não tem poder algum sobre a verdade, só mostra o espelho do tamanho da sua ignorância. Azar o seu.
Alfredo,
é pura especulação forçada dos crentes naturalistas evolucionistas a alegação dos milhões de anos. Quais provas que as montanhas se ergueram lentamente em milhões de anos? O Dilúvio tem muitas evidências geológicas, fósseis, placas tectônicas (inexistente em outros planetas) fossas marítimas, Talude Continental, petróleo, lençol freático, fósseis de criaturas marinhas em desertos e altas montanhas (inexistente também em outros planetas) etc, mas não admitem por envolver implicação religiosa e para suas vidas pessoais.
Este evento foi uma mega-hecatombe tremenda com água e fogo vindo de baixo que mexeu em toda crosta terrestre com tremendos sismos no mar, terra e vulcanismo dividindo os continentes como hoje vemos – “se romperam todas as fontes do grande abismo…” Genesis 7:11
O Dilúvio produziria exatamente o tipo de registo geológico que hoje temos: milhares de metros de sedimentos claramente depositados pela água e mais tarde endurecidos até se transformarem em rochas contendo milhões de fósseis.
As “camadas” geológicas indicam uma deposição rápida e sucessiva dos sedimentos que posteriormente se tornaram rochas, e não uma sedimentação ao longo de milhões de anos. Do contrário, deveriam haver fortes sinais de erosão, deformações, contaminações diversas, intemperismos, infiltrações produzindo irregularidades – contudo não há.
As camadas são planas e regulares o que indica pouco ou nenhum tempo de exposição climática.
O Dr. John Baumgardner, é PHD Doutor em Geofísica e Ciências Espaciais e explica em detalhes esta mega-catástrofe:
http://globalflood.org/papers/2003ICCcpt.html
Outras evidências para uma Terra jovem podem ser vistos neste link. O item 7 remete ao assunto geologia:
http://www.answersingenesis.org/articles/2005/06/01/evidence-for-young-world
cicero: houve e haverá grandes terremotos, lucas afirmou que haverá grandes e marcos em diversos lugares; eles já tinham noçoes básicas de geologia?, acho que não eles só afirmaram que 2+2=4.
Jose, essas são citações de Jesus nos livros de Marcos e Lucas e me parecem bastante válidas pra hoje. Ou vc duvida que haverá um GRANDE terremoto na Ásia no próximo ano, por exemplo. Quer apostar?!
Cicero, quer apostar que onde você mora até o final do ano o sol vai aparecer várias vezes? kkk…
Todo mundo que sabe o que são terremotos, onde ocorrem, porque ocorrem, sabe que a qualquer momento pode acontecer um grande terremoto na Asia, na California, no Mexico, no Chile, e isso por condições naturais, porque as placas tectonicas estão se movimentando e em certos locais é uma situação tão esperada e normal quanto a Lua Cheia acontecer todo o mês.
Meu caro, uma notícia destas a não mais que 50 anos atrás seria um escândalo aterrador. Mas hoje não precisa ser profeta para anunciar isso; por que?
Porque estes eventos estão cada vez mais frequentes. Mas por que não eram tão frequentes no começo do séc. 20?
Seria uma noticia aterradora para ignorantes do assunto, porque desde o início do século XX, nos EUA, por exemplo, esperam um Big One na Califórnia. E notícia recente diz que haverá um outro Big One no Haiti, porque ali as placas ainda estão sob muita tensão.
Esperam porque têm cientistas todo dia medindo o moviemento das placas e sabem como a coisa funciona. Mas ignorantes populares não, os crentes são todos medrosos. Por isso é tão importante a ciência.
Então todos que não estão inteirados das possibilidades de terremotos no mundo, são ignorantes??? LOL….
Os crentes em Jesus são bem corajosos e riam do Imperador quando eram lançados aos leões, assim como na ex-URSS atéia não temiam nada, nem a morte…
Ora, a ciência é uma forte aliada da Bíblia, confirmando vários de seus eventos.
São ignorantes todos que não sabem a real origem dos terrremotos e onde acontecem e porque acontecem. Quando não sabiam, os ignorantes inventavam coisas do além para explicá-los.
Do dicionário.
Ignorante:
1. Que, ou quem ignora.
2. Que, ou pessoa que não tem instrução; inculto
Quando você não sabe que os Alpes foram formados pelo movimento contrário de duas placas tectônicas que colidiram e uma subiu e formou os Alpes, você é ignorante do “tipo 2” citado acima, um inculto, não sabe o assunto porque não foi instruído nele.
E quando você recebe a informação correta (que todo mundo aprende com Geografia nas boas escolas), mas não a aceita, a ignora, ou não a pesquisa por motivos de crença pessoal ou religiosa, você é um ignorante do “tipo 1”. É o tipo de mente que não quer aprender. E se não quer aprender, o problema é seu, mas você não está com a verdade defendendo outra ideia para a formação dos Alpes, você a ignora.
Qual a maior diferença entre a mente crente ignorante e a que sabe como as coisas funcionam?
Neste livro mais um exemplo na História do que mentes crentes ignorantes pensavam a respeito de “catastrofismos divinos” quando aconteceu uma catástrofe (natural) em Lisboa, e como finalmente a razão prosperou.
“Livro descreve terremoto que marcou a história de Portugal”
http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/1178342-livro-descreve-terremoto-que-marcou-a-historia-de-portugal.shtml
Só a razão prosperando é que as coisas vão para a frente, só com consciência e conhecimento podemos sobreviver a novos catastrofismos no futuro, ou seja, a vida aprendendo, por evolução, a sobreviver a eles. Sempre foi assim.
Vc não entendeu.
Não ignoro a formação dos Alpes dessa forma. Apenas o evento que a formou foi rápido – catastrofismo – e não lentamente.
Nós podemos empiricamente observar que a Terra sofre periodicamente catástrofes geológicas.
Vc mesmo reconhece a catástrofe de Lisboa.
Se foi natural por que não ocorreu mais nessas proporções?
Cicero,
Todo movimento das placas existentes é lentissimo, seja para formar os Alpes, sejam duas placas se separando ou se encontrando, mas nesse movimento muito lento, são placas gigantes que se movimentam, pode haver uma sobrecarga nesse encontro e um dia ser liberada de forma mais forte. Já é sabido que na região do Taiti existe uma pressão muito forte (porque está visível no nível do solo) e que a qualquer momento vai ser gerado outro grande terremoto, mas pode demorar 100 anos para acontecer, isso não é previsível.
Como certeza os Alpes tiveram muitos momentos de terremotos fortes também, os Alpes não subiram de forma gradual como uma árvore crescendo sem trepidar ninguém, mas ou ninguém morava lá para anotarem os fatos, ou se moravam eram poucos e ignorantes, não ficou registrado em lugar nenhum. Os Alpes não subiram “devagarinho” para os céus sem dar umas tremidas de vez em quando, algumas muito fortes, inclusive.
As placas continuam se movimentando perto de Portugal, de forma lenta, pode estar havendo um acúmulo de tensão, sem sabermos, e a regularidade de liberação dos acúmulos está só no ritmo do movimento das próprias placas, não dá para prever, e não vai acontecer todos os dias. O tempo dos acontecimentos como esse de Portugal não necessariamente está no tempo de uma geração humana, tudo depende do formato e tipo das placas e como elas se movimentam.
Na China acontecem desastres maiores com mais frequencia, e o maior deles (REGISTRADO) é um que causou mais de 800 mil mortes.
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-foram-os-maiores-terremotos-de-todos-os-tempos
Em alguns lugares do Chile acontece terremotos todos os dias, e eles agradecem porque sabem que as placas estão liberando tensão, aos poucos, de pequena intensidade, mas um dia pode acontecer um grandão, como um recentemente, e causar uma catástrofe maior.
Ou seja, esses fatos não estão no controle de “ninguém do “alto” nem de uma equacão chamada “catastrofismos”, as catástrofes são apenas consequencias desses movimentos naturais. Isso está bem estudado, configurado, as causas são bem sabidas, e toda sua tentativa continuada de dar uma explicação metafisica ou sobrenatural ou fora da realidade para algo tão sabido é ignorância.
Cicero, os ignorantes daquela época não sabiam o que eram terremotos, não sabiam que eram eventos naturais, que moravam num planeta cheio de placas tectônicas, que as placas se movimentam, que o Alpes se formou pelo encontro de duas placas, que os tsunamis têm origens deles (e dos maremotos), não tinham estações sismológicas espalhadas pelo mundo inteiro como temos hoje, não faziam regisrtros dos sismos na mesma precisão e globalização que acontece hoje (nem poderiam, achavam que a causa eram os deuses).
Como agora vivemos em tempos em que todo evento é filmado e fotogrado por qualquer um e em poucos instantes está na internet para todos verem, ao contrário de 20 anos atrás ou antes, que só sabiamos de alguma coisa se as agencias de noticias achassem de interesse divulgar, dá a impressão que houve aumento do número deles.
Não houve, está tudo na mesma. Continue dormindo sossegado que esse livro aí é histórico de como aquelas mentes funcionavam, não tem a verdade de nada.
Querer trazer a visão de tempos ignorantes para comparar com o que se sabe hoje não tem o mínimo sentido racional.
Aliás, é exatamente a ignorância no assunto que provoca mais desastres , Em Lisboa houve um forte terremoto em 1755 e provocou um grande tsunami, a cidade foi praticamente destruída, e os moradores que sobreviveram ao caos muitos deles acharam que era o fim do mundo exatamente porque eram crentes como você que fica lendo esses livros. Mas o caos foi contido porque no governo tinha uma pessoa que disse que era um evento natural e pediu para a população arrregaçar as mangas e levantar Lisboa. Pessoas vacinadas contra crenças são mais úteis que os crentes e evitam mais problemas, a razão sempre foi importante.
Alfredo,
Então vc acha por ex.: que as grandes obras das civilizações do passado como o Farol de Alexandria, Jardins suspensos da Babilônia, Pirâmides do Egito e outras pirâmides, Palácios, Templos, Muralhas, etc foram feitas por pessoas ignorantes???
A ciência não sabe tudo, é limitante, e em certos casos a Bíblia revela até mais.
É óbvio que os terremotos são eventos naturais; mas o fato de Jesus mencionar que haveria em maior frequência no futuro; é algo sobrenatural.
Cicero, eram ignorantes porque não sabiam tudo o que sabemos hoje, não sabiam o que causavam os terremotos. Quando não sabiam alguma coisa, diziam que as causas eram sobrenaturais. No Japão daquele tempo, achavam que o que causava os terremotos era uma carpa gigante que ficava abaixo da ilha deles, que quando ela se movimentava a ilha tremia. Isso não é ignorância?
A ciência não é para saber tudo, a ciência é uma ferramenta para se saber cada vez mais.
Esses que você citou poderiam saber levantar prédios, mas não sabiam nada da causa dos terremotos, não sabiam nada da causa dos tsunamis, nao sabiam que moravam num planeta esférico (imaginavam que o mundo era plano e tinha um abismo ao redor dele) e quanto menos se sabe mais ignorante se é e mais deuses são inventados.
Jesus disse que os terremotos seriam mais frequentes no futuro?? kkkkk….. ele não disse nada disso. E se disse, errou, Jesus também não sabia de nada, ele não estudou ciência, naquela época não tinha ciência, não havia medidas, registros, só havia muita ignorância.
E por toda a História da humanidade, onde havia muita ignorância havia embusteiros vendendo deuses, espalhando medo, correndo sacolinha e tomando poder. Os políticos de hoje fazem a mesma coisa, quanto mais ignorância das coisas, mais ignorante se é.
Quando se vê a vida achando que a verdade vem da pré-história, das mentes daqueles tempos, continua-se tão ignorante como eles.
Uma correção, onde eu escrevi
“Os políticos de hoje fazem a mesma coisa, quanto mais ignorância das coisas, mais ignorante se é. ”
entenda-se…
Os políticos de hoje fazem a mesma coisa, quanto mais as pessoas são ignorantes, mais fica fácil de engambelar e assumir o poder…
Alfredo – eram ignorantes porque não sabiam tudo o que sabemos hoje, não sabiam o que causavam os terremotos.
Eram muito inteligentes sim pra época,… considerando os recursos que não tinham como nós temos. E olha que a Bíblia menciona terremotos no VT em Amós 1:1 e nem por isso atribui a deuses, demônios ou figuras mitológicas.
nao sabiam que moravam num planeta esférico (imaginavam que o mundo era plano e tinha um abismo ao redor dele)
Nem todos meu caro. A Bíblia já dizia a 730 A.C que a terra era arredondada pelo profeta Isaias em 40:22, e que paira sobre o nada (espaço) em Jó 26.7 bem antes de Galileu/Kepler!
quanto menos se sabe mais ignorante se é e mais deuses são inventados.
É sua ignorância achar que não sabiam nada!
A Bíblia já falava dos processos de evaporação, condensação e precipitação da água em Ec 1.7 e Jó 37.16.
Já dizia que a Terra é incandescente no seu interior Jó 28:5. A crosta da Terra está assentada sobre um fogo interior. Os cientistas só há alguns anos descobriram isso.
Já dizia que o vento tem peso em Jó 28:25. Algo só confirmado em 1643, por Torricelli.
Já dizia que a neve possui tesouros artísticos Jó 38:22. Somente com a ajuda do microscópio foi possível observar essas maravilhas etc etc…
E se disse, errou, Jesus também não sabia de nada, ele não estudou ciência,…
Ele acertou e está acertando! as estatisticas não mentem. “Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.” Cl 2:3.
Vc é que não admite por ter uma mente fechada.
E por toda a História da humanidade, onde havia muita ignorância havia embusteiros vendendo deuses, espalhando medo, correndo sacolinha e tomando poder.
Essa Jesus também acertou. Disse que haveriam falsos profetas! e homens gananciosos, amantes de si mesmos.
Os políticos de hoje fazem a mesma coisa, quanto mais as pessoas são ignorantes, mais fica fácil de engambelar e assumir o poder…
Então é culpa de quem os elege: inteligentes e ignorantes. E a corrupção existe em todas as áreas da vida; até na ciência; que por sinal tem aumentado o número de trabalhos fraudados nesta área.
Quando se vê a vida achando que a verdade vem da pré-história, das mentes daqueles tempos, continua-se tão ignorante como eles.
“E Moisés foi instruído em toda a ciência dos egípcios; e era poderoso em suas palavras e obras”. At 7:22.
Estude história antiga e veja se os egipcios eram tão burros e ignorantes como sua mente obtusa requer!
Mas a maior e a melhor Verdade de todas está exarada no Novo Testamento …
Na Geologia não se usa a ferramenta estatística para fazer tal tipo de alerta por causa da grande quantidade de variáveis.
E citar um compêndio religioso em uma discussão científica é contraproducente, porque estamos lidando com a realidade e não com mitologia.
A palavra que penso ser mais adequada ao comportamento do juiz é … bizarro.
Pessoal, podem continuar debatendo aqui, mas por favor moderem o linguajar. Evitem escrever coisas que possam ser consideradas ofensivas. Leve em consideração que seu interlocutor pode se ofender com coisas que não o ofendem.
Caro Alfredo
Não adianta discutir com o Cícero porque ele tem um perfil de um fundamentalista cristão, possivelmente um adventista.
Ele vai ignorar quase todas as informações científicas que você fornecer e vai se deter apenas naquelas que se encaixarem naquilo que ele acredita.
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