Todas as teorias e a teoria final
23/03/12 00:01Caros leitores,
Olá! Bem vindos ao Teoria de Tudo. Este blog é um espaço criado para ampliar a cobertura de ciência da Folha e para aprimorar a interação com os leitores. Assumo como missão aqui mergulhar na reflexão sobre como o conhecimento científico é produzido e sobre como ele influencia as visões de mundo de todos nós.
Aproveito este post inaugural, então, para oferecer uma justificativa sobre o nome do blog, que vai tratar não só de teoria, mas da prática científica também.
Quem tem alguma familiaridade com física pode se lembrar que a expressão teoria de tudo —às vezes chamada de teoria final— foi criada para descrever a tentativa de criar uma única estrutura conceitual capaz de explicar a base de todos os fenômenos físicos.
Caso um dia tal teoria ganhe uma formulação coerente e seja comprovada, seria capaz de agrupar dentro de um único raciocínio tanto a relatividade geral de Albert Einstein (que explica a força da gravidade) quanto a realidade descrita pela física quântica (que abarca as forças nucleares e o eletromagnetismo).
Essa é uma das grandes empreitadas científicas de nossos tempos e é algo também extremamente fértil como tema humano, com vastas implicações filosóficas. Ainda assim, não será o único assunto deste blog. Aqui, o nome Teoria de Tudo é também uma referência ao fato de que hoje a ciência vem sendo usada como ferramenta para compreender uma gama cada vez maior de fenômenos.
O sistema de investigação originalmente criado para entender coisas como o funcionamento do corpo humano e o movimento dos planetas e estrelas é agora muito mais versátil. Hoje o método científico é usado também por matemáticos para entender estruturas complexas de harmonia musical ou por neurocientistas e psicólogos realizando experimentos sobre a manifestação de algo tão intangível como o amor.
O espírito com que este blog tenta enxergar a ciência, portanto, é o de quem vê a expansão da estrada do conhecimento ocorrendo tanto na largura quanto na distância. Há uma ampliação tanto na quantidade de assuntos abarcados quanto na profundidade que se deseja atingir em cada um deles.
Esse desejo de expansão, porém, muitas vezes gera questionamentos. Os físicos podem mesmo atingir uma teoria final? O amor pode mesmo ser capturado numa teoria neurocientífica? São dúvidas como essa que tornam a ciência uma aventura tão humana e tão sedutora, e é isso que este blog pretende explorar.
Então, mãos à obra, porque temos um universo inteiro pela frente!
adorei a proposta do blog, e os primeiros posts também. parabéns pela inciativa! vou acompanhar (:
Bem vindo!Serei um leitor assíduo.
A teoria científica é algo absolutamente sabido como funciona pelos reais pesquisadores. O que muitos sem noção acham é que podem ler um livro de mecânica quântica ou sobre buracos negros, sem o mínimo conhecimento dessas áreas, e sair por aí achando que podem fazer “teorias científicas” a respeito de tudo.
Compreendo seu problema. E lamento.
Assuntos religiosos não têm nada a ver.
Boa noite senhores. Venho acompanhando todo o desenvolver da teoria quântica, Gosto de saber que muitas pessoas aqui no Brasil levem isso a serio. Tudo que e cultura tecnológica temos que abraçar, pois isso e o futuro. Já lancei outro dia minha teoria como aproveitar a própria força da gravidade. Tenho tentado dopar um retângulo com um metro quadrado e nos seus interiores vários hexágonos interligados eletricamente com fios, para que em todos os pontos eu injete a frequência 2.400 GHz. E todos esses hexágonos sejam dopados com elementos que criam campo magnético oposto com a força da própria gravidade como o sistema entrasse em ressonância com os elétrons livres dopados agissem pela frequência de vibração injetada igual em todos os pontos. Estou fazendo experiência com vários elementos de nossa tabela periódica. Obrigado Magalhães.genivaldo@hotmail.com